domingo, 12 de agosto de 2012
Encontros: O conselho de Nélida Piñon
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Exposição: 100 anos de Nelson Rodrigues no Centro do Rio
2012 é ano que marca o centenário do nascimento do grande Nelson Rodrigues e quem mora no Rio de Janeiro, e gosta de boa literatura, tem o dever cívico de visitar a exposição “Nelson Brasil Rodrigues – 100 anos do anjo pornográfico”, e conhecer uma pouco mais do famoso cronista carioca, apelidado de “anjo pornográfico” devido ao conteúdo “imoral” dos seus textos.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Encontros: Com a palavra, Affonso
domingo, 3 de julho de 2011
Escrever: a maldição de todo escritor.
Certa vez, uma colega com quem eu fiz um curso sobre poesia contemporânea disse o seguinte:
- Às vezes é uma coisa horrível, insuportável. Vem enquanto estou na fila do banco, do supermercado, ou pronta pra dormir!
Ela se referia ao fato de um poema surgir pronto nas horas mais improváveis e ela precisar anotar desesperadamente antes que o perdesse. É bem por aí. A mente é uma máquina que não descansa.
Eu, que passo uma boa parte do meu tempo escrevendo, vou falar um pouco da minha experiência. Comecei a escrever poesia há 6 anos, e por muito tempo me dediquei só a ela. Em 2007 criei meu primeiro blog, somente de poemas e prosas poéticas e este já conta 300 postagens. Terminei recentemente o meu primeiro livro que comecei a escrever em 2008 e que, dificilmente achei que terminaria. Em 2009, estudei Literatura Infanto-juvenil e criei um blog de poesias infantis. Para relaxar um pouco dos versos, criei este blog em março de 2010 para falar dos meus interesses em literatura e sobre os eventos que participo. No fim de 2010 reuni algumas cartas de amor fictícias que tinha escrito como parte de um projeto e criei um blog só para estes textos. E para relaxar da poesia, das cartas, das resenhas e dos blogs, criei um blog sobre moda e comportamento em 2011. Então, de repente me vi escrevendo para 5 blogs. Cinco, Five, V blogs diferentes.
E não parou por aí. Estou escrevendo paralelamente o roteiro de um curta-metragem e uma peça de teatro, além das minhas atividades como professor de inglês e das obrigações da vida. Cada vez que tento esvaziar a cabeça de idéias, novas surgem. A poesia é a experiência metafísica, os blogs são mecanismo de expressar opinião e a dramaturgia, a fundição de experiências de vida a dos meandros da imaginação, e me pergunta se eu estou cansado? Não estou não.
Especificamente quando se trata do fazer poético, a situação é mais grave. Um texto de blog pode ser trabalhado várias vezes, ser pesquisado, a idéia vem e você pode trabalhá-la depois. Mas o poema não, o poema te invade sem pedir licença e se você não capturá-lo, ele nunca mais volta. Poetas são reféns da sua inspiração.
Escrever é uma maldição. Ela nos aprisiona a algo do qual não queremos nos libertar, tanto é que estou aqui, na frente deste computador às 00:27 de um sábado escrevendo esta crônica.
Hudson Pereira
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Dica de Filme: “Meia noite em Paris” do Woody Allen.
Sinopse:
Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir para Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido. (fonte:Adoro Cinema)
Todas as críticas e sinopses divulgadas fazem a gente crer que o novo filme do (genial) diretor americano Woody Allen trata-se de uma comédia romântica, simples assim.
A comédia (sempre inteligente) está lá. O romantismo idem. Mas acima de tudo “Meia Noite em Paris” é um filme obrigatório para amantes de artes e literatura, principalmente os que têm pretensões artísticas. Ao explorar a idéia de que “bons tempos não voltam mais” Allen escreveu a história de um homem que acredita estar fora de seu tempo e o dá a oportunidade de viajar ao passado, à Paris dos anos 20 onde ele conhece seus ídolos: F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, T.S Eliott, Gertrud Stein, além de Picasso e tantos outros artistas. Então, toda noite quando o relógio anuncia 12 horas, Gil embarca na viagem buscando aprimorar-se como escritor. Só que ele percebe através da personagem Adriana, vivida por Marion Cottilard, que assim como ele, sendo dos anos 2010, acha que a vida era melhor no ínicio do séc XX, as pessoas dos anos 20 também tem a impressão que o passado era mais interessante.
Então, eis a mensagem que capturei do filme: é preciso viver a arte e a literatura da nossa época e tentar transmitir os nossos dramas e alegrias, porque no futuro, também seremos uma espécie de Bélle Époque.
Saí do cinema com uma questão: Se você pudesse fazer uma viagem no tempo e conhecer seus ídolos, quem vocês conheceriam?
Fotos: Divulgação
Texto: Hudson Pereira
terça-feira, 12 de abril de 2011
Dica de Livro: O Quieto Animal da Esquina de João Gilberto Noll
quarta-feira, 30 de março de 2011
Sylvia Plath Forever!
Fotos:Google